Aprenda como escolher o cabo flexível ideal para sua obra e garanta uma instalação elétrica segura, eficiente e conforme as normas técnicas.
Quando um mestre de obras chega ao canteiro, cada detalhe conta, e a fiação elétrica segura é um desses detalhes que podem definir o sucesso ou o desastre de uma instalação.
Pensando nisso, trouxemos este guia prático da equipe Total Cabos para quem quer saber como escolher o cabo flexível certo para obra e garantir um projeto elétrico residencial confiável.
Logo de cara, vale apresentar que oferecemos soluções de cabos flexíveis com certificações e desempenho superiores — preparados para atender desde ligações simples até sistemas mais exigentes.
Estamos comprometidos em ajudar você, mestre de obras, a tomar decisões técnicas embasadas.
A seguir, você vai descobrir os fatores técnicos que realmente importam — sem rodeios — para acertar na escolha do cabo elétrico para construção, minimizar retrabalho e elevar a segurança da instalação.
Por que saber como escolher o cabo flexível é tão importante
Uma instalação elétrica residencial mal dimensionada ou com cabo inadequado não só reduz a eficiência, como pode gerar aquecimento excessivo e falhas prematuras. Essa falha afeta a reputação, custo e, principalmente, a segurança das pessoas.
No cenário da obra, muitas vezes o cabo é um “detalhe invisível” até que algo dá errado. Mas um profissional experiente sabe: o sucesso de um projeto elétrico residencial passa por acertar no tipo e na seção do cabo desde o início.
Quando se trata de tipos de cabo elétrico, não há “um tamanho único”. Cada ambiente — cozinha, banheiros, iluminação, aparelhos — exige escolhas específicas. E quem entende essas nuances sai à frente.
O que é um cabo flexível e quais são os seus tipos
Afinal, o que é um cabo flexível e por que ele é tão usado em instalações elétricas?
É um condutor formado por múltiplos fios trançados (classe 5) que permite dobras, vibrações e manuseios sem trincas. Esse tipo de construção também facilita passagem em eletrodutos e curvas.
Na linha de produtos da empresa, destacam-se duas categorias principais:
- Cabo flexível 450/750 V 105 ºC — projetado para instalações fixas de iluminação, tomadas, quadros e painéis. Atende às normas NBR NM 9117 e NBR 5410.
- Cabo flexível P.P. (uso em eletrodomésticos e ferramentas) — indicado para ligação de aparelhos motorizados, com flexibilidade extra.
- Cabos ATOX / livres de halogênio — para ambientes com grande fluxo de pessoas (escolas, shoppings), onde o cabo não deve liberar gases tóxicos em caso de incêndio.
Esses tipos atendem diferentes exigências de instalação elétrica residencial e aplicações específicas dentro da obra.
Como escolher o cabo flexível certo: critérios técnicos essenciais

A seguir, veja os principais critérios para definir o cabo flexível ideal para cada trecho da obra:
Seção nominal e capacidade de corrente
A seção (em mm²) é determinante para suportar a corrente elétrica prevista no circuito. Usar cabo subdimensionado causa aquecimento, queda de tensão e riscos de falhas. Em nosso modelo 450/750 V, por exemplo, temos seções de 0,50 a 25,00 mm² disponíveis.
Classe de flexibilidade e tipo de encordoamento
Optar por um cabo com classe 5 (extra flexível) significa maior maleabilidade e facilidade na instalação. Isso é fundamental em curvas apertadas, eletrodutos estreitos ou dutos com muitos obstáculos.
Isolação térmica e temperatura de operação
Nos cabos flexíveis da linha principal, a isolação suporta até 105 ºC em serviço contínuo. Essa margem térmica ajuda nos momentos de sobrecarga pontual.
Normas e certificações aplicáveis
Verifique sempre se o cabo atende às normas técnicas brasileiras. Por exemplo:
Ter essas certificações garante aferição de qualidade e conformidade com exigências legais.
Ambiente, risco e exigências do local
Se o percurso do cabo estará sujeito a abrasão, umidade ou calor, vale optar por versões livres de halogênio (ATox) ou cabos com isolação reforçada. Em ambientes com público, esses cabos reduzem riscos de toxicidade em incêndio.
Se o circuito percorrer trechos subterrâneos ou internos sujeitos a vibração, o cabo deve ser suficientemente flexível e resistente.
Exemplo prático de aplicação no canteiro
Imagine que você vai alimentar uma linha de tomadas de uso cotidiano em uma casa. A carga prevista é de 20 A. Você consulta as tabelas técnicas e percebe que um cabo flexível de 4 mm² opera com folga nessa corrente para o trecho em questão.
Por outro lado, se for alimentar uma bancada com ferramentas motorizadas (fresadoras, serras), o ideal seria usar cabo flexível P.P ou tipo de maior seção, garantindo margem de segurança.
Se essa linha trafega por um corredor comum de casa de shows ou escola, o cabo ATOX livre de halogênio é o indicado para proteger ocupantes em caso de fogo.
Nesse cenário, o mestre de obras que entende como escolher o cabo flexível consegue especificar corretamente cada trecho, sem desperdício ou erro.
Vantagens dos cabos flexíveis em comparação com cabos rígidos
- Maior maleabilidade — facilita passagens por curvas e eletrodutos estreitos
- Melhor desempenho em vibrações — ideal para painéis ou máquinas que vibram
- Facilidade de manutenção — cortes, reposições e reparos ficam mais simples
- Versões especiais (ATox, maior temperatura) para amplas aplicações
Esses benefícios tornam os cabos flexíveis opções confiáveis para quem busca instalação elétrica residencial duradoura e segura.
Caminhe sempre com segurança em fiação elétrica
Saber como escolher o cabo flexível faz a diferença entre uma instalação elétrica eficiente e uma dor de cabeça posterior. Ao considerar aspectos como seção, classe de flexibilidade, tipo de isolação, normas e ambiente, você eleva a qualidade do projeto elétrico residencial.
Ao usar as soluções que apresentamos — desde cabos 450/750 V até versões P.P. e ATOX — você garante desempenho, segurança e conformidade.
Se quiser apoio técnico na escolha para um projeto específico, nossa equipe está à disposição para orientá-lo com precisão. Faça contato e vamos juntos acertar na fiação elétrica da sua obra.